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Viña Millaman

Casa Millaman
Enólogo: Alexis Castro

A Casa Millaman tem suas origens no esforço e trabalho do Sr. José Canepa (1899-1975), um imigrante italiano que chegou ao Chile em 1914. Após mais de 30 anos no país e alguns negócios, ele comprou em 1946 a Hacienda Fundo Peteroa, localizada próxima a cidade de Sagra Família, a 20km de Curicó e 210km ao sul de Santiago. Esta propriedade já tinha vinhas plantadas desde 1940 e uma adega em funcionamento. Nascia assim a Vinos Canepa.

Passados alguns anos, José Canepa comprou o Fundo San Jorge, com vinhas plantadas em 1959. Também localizada no Valle de Curicó, distante 40km do Fundo Peteroa, está já nas encostas da Cordilheira dos Andes, atingindo uma altitude de 600m. San Jorge se caracteriza por entregar vinhos de grande elegância, personalidade e potência, concedida por seus taninos, um diferencial marcante desta vinha, que dão ao conjunto um equilíbrio único. As precipitações anuais oscilam entre os 750 e 850 milímetros concentradas na temporada invernal com algumas chuvas na primavera. Os verões são de temperatura moderada, com uma marcada influência da cordilheira e grande amplitude térmica. A maior parte do vinhedo se encontra localizado em configuração “Piedmont”, com inclinações superiores aos 15%. Isso acaba proporcionando uma grande incidência de luz solar sob as vinhas.

Não satisfeito com o sucesso que seus vinhos rapidamente atingiram, em 1953 José Canepa também inaugurou na Hacienda Fundo Peteroa o primeiro lagar de azeite do Chile com máquinas importadas de sua terra natal, a Itália.

José Canepa teve 6 filhos, 3 homens e 3 mulheres. Os 3 homens já faleceram e as 3 filhas continuam trabalhando no legado do pai. Em 1996, em função de desentendimentos entre os herdeiros, a marca Vinos Canepa (somente os vinhos) foi alugada a à Concha y Toro por 30 anos. Foi então que as 3 irmãs criaram a Terra Mater em 1996, uma vinícola com vinhas e adega na Isla de Maipo, e a Casa Millaman em 1998, um projeto independente com vinhas e adega no Valle de Curicó.

Atualmente a Millaman é administrada por Alfredo, filho de Antonieta e neto de José Canepa. Tanto o Fundo Peteroa, quanto o Fundo San Jorge, continuam a integrar o patrimônio vitivinícola da Casa Millaman.

A adega da Casa Millaman, localizada no Fundo Peteroa, conta com paredes de adobe (argamassa de barro) com mais de 100 anos, que foram cuidadosamente restauradas, preservando o estilo chileno colonial. Assim se marca esta empresa, que combina a história familiar, a herança vitivinícola do Valle de Curicó e a moderna tecnologia que foi instalada no interior da adega.

Com capacidade de um milhão de litros, a adega está desenhada para produzir vinhos da mais alta qualidade, pois é possível o manejo de pequenos lotes de uvas em tanques de aço inoxidável com capacidades de 1.000 litros, 5.000 litros e 10.000 litros. A cave subterrânea armazena as barricas de carvalho francês, onde as linhas de alta gama são envelhecidas. A cada colheita são guardadas algumas garrafas, a fim de manter os padrões de qualidade e consistência das colheitas futuras.

A Millaman está comprometida a ter um papel ativo na preservação do meio ambiente. A vinícola tem em sua essência o compromisso e a responsabilidade com a proteção do ecossistema local. Nos últimos anos foram implementadas uma série de iniciativas voltadas para promoção e desenvolvimento de práticas sustentáveis dentro de suas equipes de trabalho, assim como em todos os processos produtivos.

Cerca de 20% dos 750 hectares de campos contam com natureza nativa da zona, revelando uma grande riqueza de flora e fauna selvagem. A Millaman tem o objetivo de proteger estas espécies, tomando medidas como a proibição da caça de animais e o corte de árvores, assegurando assim o equilíbrio natural.

O nome “Millaman” significa “Condor de Ouro” e é proveniente das línguas nativas dos indígenas chilenos, simbolizando a vida selvagem do Chile. Esta vinícola é uma empresa familiar que se destaca no importante cenário vinícola chileno por:
  • Ser proprietária de vinhas com altitudes entre 200m e 600m.
  • Ter várias vinhas velhas, algumas plantadas entre 1940 e 1959.
  • Estar comprometida com a preservação do meio ambiente. Em torno de 20% de sua área de 750 hectares é mantida com a mata nativa da região, sendo proibidos a caça de animais e o corte de árvores.

  • Só comercializar vinhos produzidos e engarrafados em sua adega.
  • Ter um enólogo, Alexis Castro, que nasceu em Curicó e é um grande entusiasta e profundo conhecedor da região.